Para ser franca, tenho de confessar em primeiro lugar, que percebo pouco de finanças e que os problemas de gestão não são, com certeza, a minha especialidade.
Mas eu tenho estado convencida de que um Programa de Estabilidade e Crescimento deveria ser apenas um instrumento destinado a defender os interesses da economia, particularmente nos momentos de maior exigência como aquele que estamos a atravessar.
A ser assim, deveria exigir-se, da parte de todos os que detêm o poder e dos que aspiram a chegar ao poder, determinação, esforço e sentido de responsabilidade, abdicando de pequenos interesses ou segundas intenções, de teimosias e birras pessoais.
Infelizmente, o nosso país parece não ter emenda e, de trambolhão em trambolhão, vai ficando a cada dia mais emaranhado em teias de equívocos, arrastando os portugueses para uma vida de dificuldades crescentes.
Ontem deveria ter sido discutido um novo PEC. Não foi, porque os responsáveis políticos se recusaram a tal, como se disso não dependesse o futuro dum povo.
Como consequência e já se esperava, o primeiro-ministro demitiu-se.
Temos agora um governo de «gestão corrente» e o espectro de novas eleições. Oxalá que resultem e não nos venham pedir esforços mais violentos ainda do que aqueles com que o PEC ameaçava.
Mas temo que a Lei de Murphy possa vir a confirmar-se pois, o que hoje não corre bem, pode ficar pior amanhã…
Mas isso pode ser consequência do meu pessimismo.
PS: A reunião de Câmara de ontem compreendeu apenas assuntos de gestão corrente, a não merecer menções especiais.
Apesar de ter sido uma reunião curta, não deixou a sessão de ontem de tratar de assuntos de considerável importância, dos quais, quero destacar:
Com interesse particular para Quarteira, foi deliberado assinar contrato programa de Desenvolvimento Cultural para apoiar as actividades relacionadas com as Marchas Populares de Quarteira.
Considero que este é um dos mais justificados e justos contratos programas, entre os muitos estabelecidos com a Câmara Municipal.
São as Marchas Populares um autêntico cartão de visita da minha terra e, por isso, Quarteira deve estar grata a essas mulheres e homens, muitos deles, incansáveis coreógrafos, costureiras e marchantes que, com o seu entusiasmo, contribuem significativamente para a divulgação e notariedade da freguesia.
A sua evolução tem sido uma constante, assinalando-se, sobretudo nos últimos três anos, uma qualidade digna de nota, a merecer parabéns e carinho, para que continuem com a mesma garra, vontade e bom gosto.
«Carnaval passou; nada mais resta!» - este é o estribilho de uma canção brasileira que serve bem para ilustrar a quadra que passou.
Não sei se é este o Carnaval que queremos; é o que temos!...
É uma quadra festiva de antiquíssimas tradições é uma festa pagã a anteceder uma festividade religiosa – aquela em que para os católicos mais rigorosos, «carne não vale»: a Quaresma.
Até ontem, todos os excessos eram permitidos. Hoje começa um período de reflexão religiosa.
Hoje também começou um novo período da nossa vida política: um novo mandato do Presidente da República.
Oxalá este novo período signifique também um tempo de acalmia, para que o Governo consiga (pelo menos) não contribuir para o agravamento das condições de vida dos portugueses.
De certo modo, de Norte a Sul do País, foram estas dramáticas situações, mais graves para os que menos podem, as que mais foram glosadas nos festejos de Carnaval.
Melhor diria: nos corsos ou desfiles de Carnaval (porque festejos significam alegria, participação; e isso – participar - é o que menos fazem os «foliões» de rostos circunspectos que assistiram ao passar e repassar dos carros engalanados, como pudemos ver na Marginal de Quarteira).
Acho que vale a pena repensar um pouco o Carnaval que temos e como (se for preciso) haveremos de dar «a volta ao texto».
Mas uma coisa é certa: as muitas dezenas de milhar de quarteirenses e forasteiros que vieram até à nossa avenida à beira-mar são um bem precioso que vale a pena preservar. Porque essa multidão (que não deverá estar longe da que esteve no centenário Carnaval de Loulé) merece ser acarinhada.
Ela veio, durante três dias animar as ruas e… estimular o comércio.
Estranho, porém, que os empresários da minha terra, que tanto e tão justamente se queixam de que o «negócio vai mal» não só se mantenham «a leste» do Carnaval, não contribuindo para a sua realização e engrandecimento, mas, ainda por cima, muitos deles (até algumas casas de «comes e bebes») tenham optado por manter os seus estabelecimentos encerrados.
Afinal, em que ficamos? O negócio não vai assim tão mal?
PS: Devido à quadra carnavalesca, nesta semana não se realizou Reunião de Câmara
Em todo o mundo se festeja, hoje, o "Dia da Mulher". Por isso, neste «pequeno» grande espaço,
- Quero endereçar as minhas felicitações a todas as mulheres que, pela forma de estar na vida, se impõem numa sociedade que, apesar de tudo, muitos ainda teimam em manter como de predominância masculina.
- Quero aproveitar esta data para convidar todas as mulheres à reflexão do seu verdadeiro papel de dinamizadoras, com direitos e deveres numa participação activa em todos os parâmetros em que se envolve, seja na família, na política ou na cultura.
- Quero lembrar aquele bem precioso que o 25 de Abril nos deu: a efectiva emancipação e promoção da mulher, ou seja: a igualdade de direitos e de oportunidades em todas as áreas, numa sociedade que cada vez mais precisa de nós.
- Quero frisar que a Mulher pode trazer à sociedade maior sensibilidade e mesmo - por que não dizê-lo? - maior humanização da própria sociedade, seja pelas provas dadas na gestão de suas casas, seja nas responsabilidades que assumem na educação, nos valores cívicos, éticos, culturais e morais.
Por tudo isto,
- Quero aqui deixar a todas as mulheres da minha terra, o meu reconhecimento por serem capazes de serem "Mulheres" no verdadeiro sentido elevado da palavra.
Hortense Morgado
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