Como a primeira reunião de Câmara de 2011 não teve especiais motivos de interesse para além da aprovação da realização do salão INFORMA’11, terão os meus leitores estranhado a minha ausência de notícias.
Pois aqui estou. Mas não para falar de qualquer reunião, e sim do alheamento dos munícipes por essas reuniões.
Já na minha postagem de 12 de Dezembro do ano findo, eu referira «o desinteresse que os quarteirenses dedicam a estas coisas da cidadania».
Isto por ter verificado a ausência de público na reunião da Assembleia de Freguesia de Quarteira, onde nem sequer os líderes dos partidos (sempre dispostos a fazer «dos outros» os gramofones reprodutores das suas próprias posições, ideias e ambições) se decidiram comparecer para prestarem a sua colaboração ou, simplesmente, para dar uma «forcinha» aos autarcas dos seus partidos.
Depois de, publicamente, alguns desses mesmos líderes terem apelado à «cidadania» e criticado a falta de «apoio», «lealdade», «compromisso» e «solidariedade institucionais», este desprezo público pelos assuntos autárquicos e essa demonstração de vacuidade da sua cidadania, reflectem inqualificável desatino do que consideram ser «ética».
Alguns dias depois, era a Assembleia Municipal cenário de uma situação semelhante: apenas meia dúzia cidadãos ocupavam as cadeiras reservadas ao público e, quanto a dirigentes partidários, só compareceram os que, na qualidade de membros da Assembleia, ali estavam em funções.
Mas um exemplo ainda mais indecoroso tinha-se verificado nesse mesmo dia, quando a reunião pública da Câmara registou a total ausência de munícipes interessados nos assuntos do concelho, abdicando dos seus direitos e deveres de cidadania.
A cidadania pode ser exercida como mecanismo transformador de uma sociedade, se, através dela, se almeja uma sociedade com vida digna para todos. Mas deverão ser os mais responsáveis politicamente quem, com o seu exemplo, deverão assumir as rédeas do processo.
Se estes se limitarem a criticar, dizer mal, condenar, ao mesmo tempo que fazem uso de palavras como cidadania, apoio, lealdade, compromisso e solidariedade institucionais, limitam-se a imitar papagaios que aprenderam palavras bonitas que usam quando as suas conveniências lho recomendam, ou quando querem «botar figura».
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